Belén Álvarez Vargas na Rádio Aconcágua: “A velhice é o resultado de uma história de vida”.

O diretor do Centro de Estudos sobre Envelhecimento e Envelhecimento Populacional da UNCuyo conversou com a Rádio Aconcágua sobre esse tema e compartilhou definições importantes.
No contexto do crescente envelhecimento populacional e do declínio sustentado da taxa de natalidade na Argentina, especialistas alertam para a necessidade de repensar as políticas públicas relacionadas ao envelhecimento . Em entrevista à Rádio Aconcágua , Belén Álvarez Vargas, diretora do Centro de Estudos sobre Envelhecimento e Envelhecimento Populacional da Universidade Nacional de Cuyo, enfatizou a importância de reconhecer a diversidade no processo de envelhecimento.
" Sempre nos referimos à velhice porque entendemos que o envelhecimento populacional é diferenciado. Cada pessoa envelhece de uma forma diferente, dependendo de muitos fatores diferentes, principalmente geográficos e sociais", explicou o especialista.
Segundo Álvarez Vargas, a experiência de vida de alguém que envelhece em um ambiente urbano não pode ser comparada à de alguém que vive em uma área rural. "O envelhecimento de uma pessoa que vive em um centro urbano não é o mesmo que o envelhecimento de uma pessoa que vive em uma área rural, que trabalhou na agricultura, que teve um nível de educação inferior, etc., na província", explicou.
Por isso, ele defendeu que "estudos que se concentram na população mais velha devem levar em conta essas diferenças, porque, caso contrário, estaremos dando maior importância a certas características, como se esse grupo fosse homogêneo. E não é o caso."
Nesse sentido, ele defendeu que "as políticas públicas devem ser pensadas com essa ideia de envelhecimento, e não da velhice como algo único e igualitário". Por fim, enfatizou que "a velhice é o resultado de uma trajetória de vida".
Ouça o artigo completo aqui e ouça a rádio ao vivo em www.aconcaguaradio.com .
- Tópicos
- Rádio Aconcágua
- velhice
- ONU Cuyo
losandes